terça-feira, 8 de dezembro de 2015

EM REUNIÃO NO ULTIMO DIA 02 DE DEZEMBRO DE 2015 NA SUPERINTENDENCIA DO INCRA TOCANTINS, O SUPERINTENDENTE O SENHOR EDIVALDO, GARANTE QUE APESAR DA DEMORA, O LAUDO ANTROPOLOGICO DA COMUNIDADE COCALINHO SERÁ PUBLICADO AINDA NESSE MÊS.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Esta e´ a proposta que foi apresentada ao secretário no dia 03/12/15 no MPF em Palmas TO. Ao Senhor Secretário Estadual de Educação do Estado do Tocantins Adão! Nós representantes do Movimento Quilombola do Estado do Tocantins, apresentamos a seguir uma proposta de fortalecimento às politicas educacionais acerca da criação de Escolas de Educação Quilombola no Estado do Tocantins. Afim de considerar que o processo pedagógico para as nossas comunidades é diferentes dos demais, em sentido de estar baseado em uma pedagogia vinculada a um movimento de luta social, que tem como principal objetivo buscar a reparação , reconhecimento e valorização da identidade, da cultura e da história dos negros e negros brasileiros, que considera o conjunto das dimensões da formação humana. O público que é atendido pelas nossas escolas, localizadas nas Comunidades Quilombolas atendem alunos de comunidades Quilombolas, são: crianças, jovens e adultos de origem rural herdeiros da identidade sem território em formação, que deve receber uma educação integral onde o direito ao conhecimento, a valorização e respeito a sua descendência africana, sua cultura e história o tornem cidadãos, cidadãs, e não apenas meros dominadores de competência e habilidades técnicas, libertando o do processo alienante historicamente pelas elites brasileiras, que definiram a função do negro, na sua formação acadêmica, enquanto mão de obra barata que só deverá ter acesso a uma formação limitada. Nesse sentido solicitamos que nossa proposta seja incluída nas discussões acerca da criação de Escolas de referências do ensino Quilombola do Estado do Tocantins. Proposta para Educação Quilombola no Estado do Tocantins 1. Assessorar as escolas municipais que estão dentro de comunidades quilombolas no intuito dessas se ajustarem às diretrizes curriculares nacionais para a educação escolar quilombola na educação básica seja no currículo urbano ou rural; 2. Transformar a escola estadual da comunidade Mumbuca em uma escola de referência de educação quilombola - a escola já atende estudante de diversas comunidades quilombolas da região, possuem professores quilombolas, três jovens da comunidade estão cursando o curso de Educação do Campo na UFT; 3. Intervir na construção que está paralisada da escola municipal na comunidade Kalunga do Mimoso, concluindo esta e transformando-a numa escola de referência de educação quilombola; 4. Realizar parceria com o município de Santa Fé do Araguaia para que a escola municipal na comunidade Cocalinho passe a ser uma escola de referência de educação quilombola; 5. Intervir na construção que está paralisada da escola municipal na comunidade Malhadinha, concluindo esta e transformando-a numa escola de referência de Educação Quilombola; 6. Criar planos, propostas e curso de capacitações e formação específica na disciplina de cultura afro-brasileira dos docentes das escolas que atendem alunos das comunidades quilombolas. 7. Efetivar a aplicação da lei Lei Federal nº 10.639/03 nos currículos escolas urbanos e rurais.