quinta-feira, 26 de setembro de 2013

CONSELHO DE CLASSE DO 3º BIMESTRE 2013 DA                                 ESCOLA MUNICIPAL EMAUEL

O conselho teve inicio na Escola as 08h30min com as presenças das funcionárias da Secretaria de Educação: Eliene da Silva Coelho Amorim, Kelly de Sá, Bruna Solozobal Cândido, Juraci Pinto de Araújo e Valdenir Oliveira P. Duarte, de alguns alunos de 3º ao 8º ano e dos professores da Escola. No Conselho foi discutido sobre os alunos com mais dificuldade d aprendizagem que foram citados no Pré – Conselho.
No Conselho foi discutidos os problemas: dificuldades de Aprendizagem, disciplina, faltas e evasão; foi socializado pelos profissionais da Secretaria de Educação sugestões orientações no intuito de erradicar os problemas citados.
26/09/2013
Fotos do Conselho:












quarta-feira, 25 de setembro de 2013

INCRA INICIA OS TRABALHOS DE REGULARIZAÇÃO TERRITORIAL DA COMUNIDADE QUILOMBOLA DE COCALINHO.


A assembleia iniciou com uma apresentação cultural;
Veja as fotos e a ata da Assembleia: 















ATA DE ASSEMBLEIA GERAL DA ASSOCIAÇÃO DA COMUNIDADE QUILOMBOLA DE COCALINHO

     
  
Aos vinte e cinco dias do mês de setembro do ano de dois mil e treze ocorreu esta assembleia na sede da Associação da Comunidade Quilombola de Cocalinho (Casa de Cultura), localizada dentro da Comunidade com a presença do Antropólogo do INCRA: Marcio Roberto Catelan, dos Engenheiros Agrônomos:  Antonio Carneiro de Pádua e Luana Martins Coelho.
Nessa assembleia foi explanado pelos funcionários do INCRA a temática do processo administrativo atribuído a Autarquia Federal e todas as suas variáveis, ou seja, foi contextualizado à comunidade todo o processo, e percurso a ser percorrido desde o inicio até o fim. Foi realizado também discussão entre membros quilombolas sobre as questões que foram surgindo, e por fim, solicitado a autorização para o inicio do trabalho que será o Relatório Técnico de Identificação e Delimitação Territorial – RTID.
Sendo assim a ata  foi aprovada pela comunidade dando inicio o processo de regularização fundiária do território quilombola, cujos trabalhos serão acompanhados pela a comunidade em todas as etapas.


segunda-feira, 23 de setembro de 2013

     DIA DA ÁRVORE NA  COMUNIDADE QUILOMBOLA

No dia 21/09/2013 os alunos da Escola Municipal Emanuel juntamente com a equipe escolar, plantaram mudas e sementes de várias especie de plantas seguido de palestra de conscientização à preservação das mesmas e enfatizando a importância de cada uma delas.

VEJA AS FOTOS DO EVENTO









sexta-feira, 13 de setembro de 2013



MECANISMO DE DOAÇÃO DEDICADO-MDD A POVOS INDIGENAS, QUILOMBOLAS E DEMAIS COMUNIDADES TRADICIONAIS NO ÂMBITO DO PROGRAMA DE INVESTIMENTO FLORESTAL-FIP




A Coordenação nacional das Comunidades Quilombolas - CONAQ e a Coordenação Estadual das Comunidades Quilombolas do Tocantins - COEQTO participaram da consulta do MDD organizado
pelo Banco Mundial em Imperatriz Maranhão.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

O encontro traz os habitantes do bioma Cerrado para participarem da CONSULTA acerca do MECANISMO DE DOAÇÃO DEDICADO A POVOS INDIGENAS E COMUNIDADES TRADICIONAIS NO ÂMBITO DO PROGRAMA DE INVESTIMENTO FLORESTAL – MDD / FIP.

A reunião aconteceu, no New Anápolis Hotel.

O FIP – Programa de Investimentos Florestal tem o objetivo de colaborar com ações que evitem desmatamentos, degradação florestal e que melhore a gestão territorial e ambiental. O recurso vem de um fundo de doação internacional, o Fundo Clima, voltadas para a adaptação às mudanças climáticas.
MDD - MECANISMO DEDICADO DE DOAÇÃO é uma iniciativa vinculada ao Programa de Investimento Florestal com o objetivo de apoiar Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais em suas práticas de gestão territorial e ambiental. Para além de fomentar essas boas práticas, o MDD busca incentivar a atuação desses grupos nas agendas nacional e mundial relacionada às mudanças climáticas.
 O objetivo do Mecanismo Dedicado de Doação é: 
*Potencializar a participação dos povos indígenas e comunidades tradicionais (PICTs) do Cerrado na promoção do uso sustentável, melhorias de gestão de suas terras contribuindo para reduzir a pressão sobre os seus territórios e florestas remanescentes e climáticas.
*Ampliar e fortalecer a capacidade das organizações representativas dos povos indígenas e comunidades tradicionais e participar efetiva e qualificadamente das políticas de conservação florestal e gestão sustentável de recursos naturais, incluindo os processos do MDD, do FIP e outras políticas ligadas á mitigação e adaptação ás mudanças climáticas.

*Beneficiar povos indígenas e comunidades tradicionais apoiando ações por eles demandadas que contribuem para: reduzir a pressão sobre os recursos naturais existentes nos seus territórios; fortalecer suas estratégias de sobrevivência e manejo tradicionais; garantir sua segurança alimentar e gerar renda; e promover localmente a conservação florestal e a gestão sustentável de recursos naturais.


A reunião teve início às 08h00min do dia 08/09/2013 encerrando dia 09/09/2013 as 19h00min com a apresentação dos dirigentes do evento, Julia Trujillo Miros, Luiz Pinagé (Consultores do Banco Mundial), Tatiana Vilaça (Coordenadora de Prevenção de Ilícitos em Terras Indígenas, Coordenação Geral de Monitoramento Territorial FUNAI - sede) e Jânio (MMA), e contou ainda com a participação dos representantes do APL do Buriti – PI a ARIDAS com os assessores Antonio Reis (REIZINHO) e Rosângela (BIEKA) em seguida os participantes se apresentaram falando seus respectivos nomes, e comunidades que representam e suas localização no cerrado.



Participaram do evento representante indígenas, quilombolas e quebradeiras de cocos.

O Piauí foi representado por Quilombolas e Quebradeiras de cocos e pelo o APL do Buriti – PI
A Júlia fez uma apresentação muito bem elaborada sobre o cronograma estabelecido para o evento, em seguida houve uma apresentação do Índio SRÊWÊ da Mata Brito (Nação Xerente) Membro do Comitê Global – MDD – PIF (Coordenador da Mobilização dos Povos Indígenas do Cerrado, MPIC / TO) que falou sobre os movimentos para buscar melhorias para os povos indígenas. Tatiana relatou sobre problemas ambientais e as expectativas globais sobre formas para diminuir alguns impactos ambientais, com benefícios para os povos do Cerrado. Por fim, explicou a origem do recurso a ser investido por meio do MDD em ações que beneficiem esses povos. Jânio, representante do MMA – DF, também ressaltou a importância de levar ao conhecimento desses povos e elaborar junto com eles esse investimento que vem do Fundo Clima, a elaborar os projetos com as comunidades que também são responsáveis em proteger o Meio Ambiente. A índia Arcete Bandeira povo Krikatí (Associação Wyty – Catê) que fez uma apresentação em sua língua oficial (língua GÊ), em seguida traduziu um pouco pois a mesma não fala bem o Português.
           
O MDD que acontece no Brasil também vai acontecer em outros sete (7) países, havendo previsão de encontros entre os oitos (8) países para discutir os projetos e seus investimentos.
A reunião aconteceu de forma muito dinâmica e as participações foram bem variadas. Todos os convidados participaram dando suas opiniões acerca da proposta apresentada, contribuindo para o processo de consulta estabelecido.

A Índia Narubia Werreria do povo Iny (KARAJÁ) da Ilha do Bananal – TO defendeu os direitos dos povos indígenas, e expressou sua preocupação com a forma de criação dos projetos, pois deve ser feito com a participação do povo indígena e do cerrado, pois são eles que conhecem as necessidades reais e as potencialidades de seu povo e de sua região, fala ainda que esse projeto deva ser incluído somente os povos do cerrado, pois é a primeira vez que isso acontece, e que esse povo é lembrado em recursos para investimento na capacitação e em toda estrutura de condições de executar um investimento embora pequeno pra alguns, porém um tanto satisfatórios para essa região que nada tem. Assim mostraremos para o Brasil e o mundo que o cerrado é rico e que nós índios e todos os povos do cerrado somos capazes de desenvolver as melhorias da terra com nossa cultura e tradição.

QUEBRA – GELO!

O RONALDO DO MARANHÃO ENSINOU A TODOS A DANÇAR UMA RODA DE CIRANDA E O ÍNDIO SRITBO – XERENTE, ENSINOU SUAS DANÇAS E CANTIGA INDÍGENA (VÍDEO NO FACEBOOK DESTE BLOGUEIRO)

NOSSA EQUIPE CONVERSOU COM A JULIA; CONSULTORA DO BANCO MUNDIAL E UMAS DAS RESPONSÁVEIS PELO EVENTO.

O RESULTADO DA CONSULTA?
Foi bastante proveitoso, esse projeto é bastante diferente, pois é uma das primeiras vezes que esta tendo um projeto iniciando das bases mesmo as necessidades pra serem construídas posteriormente no edital ajunta complementadora todas as coisas postas na hora e não como um projeto que chega já pronto e as comunidades têm que se adaptar e fazer o que o projeto pede e não o que elas demandam, eu acho que foi bem proveitoso, pois podemos adaptar várias coisas que temos pensado inicialmente que agente vai poder transformar bastante esse projeta para que fique com a cara das comunidades do cerrado para que chegue rapidamente os recursos pra elas poderem realizar projetos produtivos  por esse bioma cerrado.
O MIXTO DE CULTURAS E FORMAS DE VIDA! ATRAPALHA?
A luta é comum apesar das diferenças e das peculiaridades de cada um a luta é comum  claro que tem as diversidades que precisão ser respeitadas, mas a luta é uma só, esses projetos essas consultas são os momentos deles perceberem isso, as convergências e as diferenças podem existir.

Dessa consulta foram escolhidos quatro (4) representantes para defender as propostas em Brasília.


O BLOGUEIRO!




Presenciei um momento histórico e inédito algo que marcou em minha vida, passar dois dias observando a construção de um edital para criação de projetos entre povos bem diferentes e tão iguais, falo do povo indígena que veio de várias regiões do cerrado, cada uma com sua cultura e costumes próprios, como também com os povos quilombolas e ainda as quebradeiras de cocos. Fiquei surpreso com o empenho desses povos em buscar melhorias para os povos em conjunto, tornando todos em uma só vós. Uma adversidade se mostrando o interesse de estarem unidos em busca do mesmo objetivo “ melhorar a vida de seus povos”, sem discussões alteradas e sim com muito respeito entre os convidados, me deparei com cristãos de grandes inteligências e capacidades de comunicação, quem não conhecem esses povos de perto nem imaginam o quanto eles são capazes, abracei a causa e estarei sempre unidos aos nosso irmãos indígenas, quilombolas  e seja qual for suas origens, somos todos filhos de Deus e respeito a todos. Parabéns por essa conquista e boa sorte a todos.
VEJA IMAGENS DO EVENTO
PS: MAIS IMAGENS NO FACEBOOK – Josely Ecologista
















Fonte: Josely Ecologista
Edição: Josely Ecologista
Repórter: Josely Ecologis